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“Ai, que dor de cabeça!”

por Dr. Henrique Carneiro em 8th outubro, 2011

Quem nunca disse ou ouviu isso de um parente, amigo ou colega de trabalho? Falta de dinheiro, desemprego, problemas em casa trabalho ou até mesmo um dia difícil. Estes são alguns fatores que podem desencadear a dor de cabeça tensional, a mais comum dentre os 153 tipos existentes de cefaleia.
Muito confundida com a enxaqueca, ela pode ser desencadeada por momentos de estresse ou conflito, durar vários dias, ter característica de leve a moderada e acometer um lado da cabeça e aumentar a sensibilidade a sons ou luz, assim como acontece com a enxaqueca. O que as diferencia é que, na cefaleia tensional, o paciente não apresenta quadro de vômito, náuseas ou alterações na visão.
Outros sintomas podem estar presentes durante a ocorrência desse tipo de cefaleia. Tensão e desconforto no pescoço ou mandíbula, dificuldade para dormir, fadiga, tensão muscular na nuca, ombros e costas, cansaço, redução do apetite e dificuldade de concentração também são relatos de pacientes em crise.
Mesmo sendo desencadeada pelo estresse, a cefaleia tensional pode evoluir para uma forma crônica e persistir mesmo depois de solucionado o estímulo desencadeante da dor. Nestes casos, a cefaleia pode causar sofrimento ou comprometer a capacidade laboral e social do paciente. Quando isso ocorre, pode ser um sinal de alerta para a necessidade de um acompanhamento clínico ou neurológico.
O principal tratamento da cefaleia tensional é feito de forma preventiva, antes que a dor de cabeça volte a aparecer. Medidas não medicamentosas como relaxamento, fisioterapia, psicoterapia, yoga, exercícios físicos, acupuntura também são frequentemente adotados. Quando a dor de cabeça persistir por um longo período, é importante ressaltar que o uso de analgésicos deve ser evitado, pois se utilizado mais de duas vezes por semana, pois pode causar a chamada cefaleia de rebote. Relaxantes musculares podem ser administrados, assim como antidepressivos e também remédios neuromoduladores. O importante é que seja feito um acompanhamento médico adequado para o correto diagnóstico e tratamento, de acordo com cada caso.

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